Olá! Hoje vou te explicar de uma maneira bem simples a composição dos solos, a dinâmica dos fertilizantes em seu perfil e como os nutrientes são fornecidos às plantas.

Está pronto? Então Vamos lá...

Entendendo o comportamento dos solos



Os solos são basicamente compostos por frações minerais, água e ar. A fertilidade do solo, bem como a nutrição de plantas, está intimamente relacionada à capacidade de um solo em reter nutrientes e fornecê-los às plantas.

Separando os solos em função da composição mineral temos, de modo grosseiro, três tipos de solo: argilosos, arenosos e orgânicos. 

Para entendermos o funcionamento da dinâmica dos solos, precisamos saber a definição de um elemento chave nesse sistema: o Colóide.


 

Colóide



Colóide é a menor partícula de um solo capaz de atrair os nutrientes: nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio e outros, e disponibilizá-los para as plantas.

Os solos orgânicos são aqueles formados pela decomposição da matéria orgância, formando o húmus. Este tipo de solo, além de ser rico em nutrientes essenciais às plantas, são ótimos colóides. Eles têm uma grande capacidade de adsorver os nutrientes fornecidos na adubação e liberá-los para as raízes nas quantidades necessárias. 

Solos argilosos têm maior facilidade na adsorção dos elementos presentes na adubação em relação aos arenosos, já que a composição dos colóides destes é diferente. Além disso, a dificuldade no fornecimento de nutrientes para as plantas que se observa em solos arenosos está atrelada a outro fator: água. Essa classe de solos tem maior dificuldade na absorção da água em seu perfil, sendo ela em sua maioria drenada em profundidade. Isso dificulta o fornecimento dos nutrientes para as plantas, já que este processo é estritamente dependente da água.

Formulações



A adubação de plantas, para ser precisa, deve ser planejada sobre os dados obtidos através da análise de solo. A adubação e correção de solos em jardins geralmente são feitas com quantidades pré-determinadas para diferentes tipos de solos e condições, já que a realização da análise de solo encarece e retarda o projeto. Além disso, a diferença de qualidade é quase desprezível, quando comparamos com projetos onde foram realizadas as análises.

Existem diversas formulações de adubos para jardins, muitas delas de qualidade. Quando falamos em formulações de qualidade, queremos dizer que todas elas acompanham a recomendação da quantidade correta para cada espécie de planta e tipo de solo, já que essas recomendações foram geradas através de estudos científicos em diferentes condições.

A escolha do adubo é estritamente pessoal, o técnico responsável pela instalação e manutenção do jardim deve analisar as especificidades de cada uma das formulações e escolher a que melhor se adéqua à sua necessidade.